Sintegra: Principais erros e como evitar problemas fiscais em 2025
Sintegra: descubra os 7 erros mais comuns na geração do arquivo e como evitá-los para garantir a conformidade fiscal da sua empresa e prevenir multas desnecessárias […]
O Sistema Integrado de Informações sobre Operações Interestaduais com Mercadorias e Serviços (Sintegra) ainda é uma obrigação fiscal vigente em alguns estados brasileiros em 2025. De fato, este sistema foi criado para facilitar o intercâmbio de informações entre os fiscos estaduais. Além disso, o Sintegra exige a entrega periódica de arquivos digitais contendo dados sobre operações de entrada e saída de mercadorias e prestações de serviços.
Apesar de sua importância, muitas empresas ainda enfrentam dificuldades na geração correta desses arquivos, o que, consequentemente, pode resultar em problemas graves com o fisco. Portanto, neste artigo, vamos explorar os principais erros ao gerar o Sintegra e como evitá-los, garantindo, assim, a conformidade fiscal da sua empresa.
Antes de abordarmos os erros comuns, é fundamental entender o que é o Sintegra e sua importância para as empresas.
Em primeiro lugar, o Sintegra é um sistema que permite o compartilhamento de informações fiscais entre os estados brasileiros. Seu principal objetivo é, sem dúvida, facilitar a fiscalização do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) nas operações interestaduais.
A importância do Sintegra para as empresas está relacionada a diversos fatores:
Um dos erros mais frequentes na geração do Sintegra está relacionado aos dados cadastrais da empresa ou de seus parceiros comerciais.
Problema: CNPJ ou Inscrição Estadual incorretos nos registros do arquivo Sintegra.
Exemplo prático: Durante a validação do arquivo, aparece a mensagem “Conteúdo inválido – Registro 10 – CNPJ” ou “Inscrição Estadual inválida”. Como evitar:
Como corrigir: Sendo assim, acesse o cadastro da empresa no seu sistema de gestão e corrija os dados de CNPJ e Inscrição Estadual conforme os documentos oficiais.
Os CFOPs são códigos que identificam a natureza fiscal das operações realizadas pela empresa. Consequentemente, erros na utilização desses códigos são comuns e podem gerar inconsistências no arquivo Sintegra.
Problema: Utilização de CFOPs inadequados para as operações realizadas.
Exemplo prático: Por exemplo, uso do CFOP 5102 (venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros) quando deveria ser utilizado o CFOP 5101 (venda de produção do estabelecimento). Como evitar:
Como corrigir: Por isso, revise os lançamentos fiscais e ajuste os CFOPs incorretos antes de gerar o arquivo Sintegra.
O arquivo Sintegra é composto por diversos tipos de registros que devem manter uma relação lógica entre si.
Problema: Falta de correspondência entre registros que deveriam estar relacionados.
Exemplo prático: Por exemplo, erro “Não encontrado registro 50 correspondente” ao validar o arquivo, indicando que há itens (registro 54) sem o respectivo cabeçalho da nota fiscal (registro 50). Como evitar:
Como corrigir: Portanto, identifique os registros inconsistentes e complete as informações faltantes ou corrija as discrepâncias.
Outro erro comum está relacionado à inclusão de documentos fiscais com datas que não correspondem ao período declarado no arquivo Sintegra.
Problema: Documentos fiscais com datas fora do período informado no cabeçalho do arquivo.
Exemplo prático: Ao validar o arquivo, aparece a mensagem “Data fora do período informado no registro 10”. Como evitar:
Como corrigir: Sendo assim, verifique se o período informado no registro 10 (cabeçalho) está correto e, em seguida, ajuste os lançamentos que estão com datas fora desse período.
Erros nos valores declarados ou nos cálculos de impostos são frequentes e, consequentemente, podem gerar problemas sérios com o fisco.
Problema: Valores de base de cálculo, alíquotas ou impostos inconsistentes.
Exemplo prático: Por exemplo, mensagem “Conteúdo inválido – Registro 60 – Base de cálculo do ICMS” durante a validação do arquivo. Como evitar:
Como corrigir: Por isso, revise os lançamentos fiscais, verificando se os valores de base de cálculo, alíquotas e impostos estão corretos e coerentes.
O Sintegra exige um formato específico para o arquivo, e, consequentemente, qualquer desvio desse padrão pode gerar erros na validação.
Problema: Formato do arquivo em desacordo com as especificações do Sintegra.
Exemplo prático: Por exemplo, linhas em branco, caracteres especiais ou formatação incorreta gerando erros como “Formato de registro inválido”. Como evitar:
Como corrigir: Portanto, utilize o programa validador oficial do Sintegra para identificar os problemas de formato e, em seguida, corrija-os no sistema gerador.
A omissão de informações obrigatórias é um erro comum que, consequentemente, pode invalidar todo o arquivo Sintegra.
Problema: Campos obrigatórios não preenchidos ou preenchidos incorretamente.
Exemplo prático: Por exemplo, erro “Campo obrigatório não informado – Registro 50 – Situação tributária”. Como evitar:
Como corrigir: Sendo assim, identifique os campos obrigatórios não preenchidos e, em seguida, complete-os com as informações corretas.
Um bom sistema de gestão empresarial (ERP) deve oferecer recursos específicos para a geração correta do arquivo Sintegra, incluindo:
Antes de enviar o arquivo Sintegra para o fisco, é fundamental realizar uma validação prévia:
1.Em primeiro lugar, gere o arquivo no seu sistema de gestão
2.Em seguida, utilize o programa validador oficial do seu estado
3.Posteriormente, analise os erros e avisos apresentados
4.Consequentemente, corrija os problemas identificados
5.Finalmente, valide novamente até que não haja mais erros
Antes de tudo conte com uma contabilidade de confiança para te ajudar na sua gestão fiscal. Não deixe para identificar problemas apenas no momento de gerar o arquivo Sintegra:
Erros na geração e entrega do Sintegra podem trazer diversas consequências negativas para a empresa:
A geração correta do arquivo Sintegra é, sem dúvida, fundamental para a conformidade fiscal das empresas. Os erros apresentados neste artigo são comuns, mas, felizmente, podem ser evitados com a adoção de boas práticas, sistemas adequados e uma equipe bem preparada.
Investir em prevenção é sempre mais vantajoso do que lidar com as consequências de problemas fiscais. Portanto, estabeleça processos claros, parceria contábil confiável, mantenha seus sistemas atualizados e, além disso, promova a capacitação contínua da sua equipe.
Lembre-se: o Sintegra não é apenas uma obrigação fiscal, mas também, sem dúvida, uma oportunidade para organizar e aprimorar os processos fiscais da sua empresa, contribuindo, assim, para uma gestão mais eficiente e segura.
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